Pérolas Negras Reabre o Paiol – Foto: Cido Marques.

Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas

11 de novembro (Terça-feira) – 20h

Ingressos: R$ 40,00 (inteira) / R$ 20,00 (meia)

À venda nas bilheterias do teatro e sympla.com.br

https://bileto.sympla.com.br/event/111956/d/343655/s/2329011

Três icônicas cantoras: Alaíde Costa, Eliana Pittman e Rosa Marya Colin. Juntas, no elogiado show “Pérolas Negras”, reverenciam e celebram a rica contribuição do povo negro para a música brasileira, com performances consideradas arrebatadoras.

Inédito em Belo Horizonte, e com mais de trinta apresentações Brasil afora, “Pérolas Negras” ressalta a contribuição de compositoras e compositores negros ao cancioneiro nacional. O show oferece um tributo potente à música brasileira, reunindo a força e a vulnerabilidade dos artistas e das composições.  A apresentação em Belo Horizonte reforça ainda mais o conceito e o propósito do show, uma vez que o mesmo se realizará em novembro, que é o mês da Consciência Negra no Brasil.

Repertório diversificado

O show é uma celebração e reverência à música e aos artistas negros do Brasil. O repertório abrange gêneros e estilos diversos, de Cartola a Salgadinho, passando por Milton Nascimento, Tim Maia, Candeia, Jorge Ben, Jhonny Alf, Martinho da Vila, Gilberto Gil, Luiz Melodia, Djavan, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, Paulinho da Viola, Ataulfo Alves, entre outros.

As veteranas e celebradas ALAÍDE COSTA (89), ELIANA PITTMAN (80) e ROSA MARYA COLIN (80), acompanhadas por um quarteto formado por músicos multi instrumentistas, colocam as suas poderosas vozes a serviço de um repertório primoroso. No generoso e diversificado roteiro do show, destacam-se alguns clássicos: “Eu e a brisa” (Jhonny Alf), “Travessia” (Milton Nascimento-Fernando Brant), “Alguém me avisou” (Dona Ivone Lara), “A voz do morro” (Zé Kéti), “Salve linda canção sem esperança” (Luiz Melodia), “Me deixa em paz” (Monsueto – Airton Amorim), “Azul da cor do mar” (Tim Maia), “Oceano” (Djavan), “Preciso me encontrar” (Candeia) e “Carinhoso” (Pixinguinha – Braguinha).

“Pérolas Negras” tem direção musical do violonista Jaon Barros. A direção artística é de Thiago Marques Luiz, que também assina a produção do álbum lançado em 2024, com o registro da primeira formação do show, que trazia a cantora e atriz Zezé Motta.

Três mulheres negras com trajetórias individuais importantíssimas na história da música brasileira

ALAÍDE COSTA, que completará 90 anos no dia 08 de dezembro, começou a carreira ainda adolescente, na década de 1950. Fã de Silvio Caldas, escolheu interpretar Noturno em Tempo de Samba em show de calouros comandado por Ary Barroso na Rádio Tupi e alcançou a nota máxima. A partir desse momento, engatou 70 anos de trajetória, sem parar de cantar, gravar ou se apresentar em shows. Alaíde Costa sempre se guiou pelo que acreditava fazer melhor, mas não foi fácil. Seu primeiro álbum foi lançado dois anos antes de Chega de Saudade (1958), música que marca o início da bossa nova, mas só recentemente ela passou a ser reconhecida.

Alaíde Costa tem parcerias com Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Geraldo Vandré e Johnny Alf. Atualmente vive um momento espetacular em sua carreira firmando parcerias jovens com Emicida e Nando Reis.

ELIANA PITTMAN começou a se apresentar em 1961, ao lado do saxofonista Booker Pittman, seu padrasto, cantando standards do jazz e da bossa nova em boates no Rio de Janeiro. Ela é a única artista brasileira já escolhida para a capa da revista Ebony, publicação norte-americana dedicada ao público negro. Premiada, gravou mais de 20 discos e se apresentou em 75 países.  Eliana Pittman foi a primeira mulher a gravar um samba enredo.

O seu recente álbum, Nem lágrima nem dor , em que dá voz ao repertório de Jorge Aragão com produção musical de Rodrigo Campos, recebeu elogios da crítica especializa, trazendo de volta à cena a cantora que na década de 1970 seduziu o Brasil com a voz, o suingue e a energia  cantando sambas e carimbós.

ROSA MARYA COLIN, mais conhecida como Rosa Maria, começou a carreira no Rio de Janeiro, aos 18 anos, cantando bossa nova e jazz no Beco das Garrafas, depois de trabalhar como operária. Firmou-se como cantora de jazz ao lado da Tradicional Jazz Band.Com o registro grave de sua voz, adaptou-se bem ao repertório jazzístico e, em 1965, gravou o primeiro disco. Depois disso fez shows por todo o Brasil, participou de programas de televisão e atuou na primeira montagem brasileira do musical Hair.

Em 1988, a sua regravação cool para um comercial de TV de “California Dreamin”, sucesso sessentista do grupo The Mamas & The Papas, alçou-a ao topo das paradas. Completando 60 anos de carreira em 2025, a cantora e atriz, tem uma trajetória pontuada por parcerias com artistas como Wilson Simonal e Tim Maia.  Com uma discografia não muito extensa, mas significativa, Rosa Marya Colin se tornou conhecida como uma diva do jazz brasileiro

SERVIÇO

PÉROLAS NEGRAS – Alaíde Costa + Eliana Pittman + Rosa Marya Colin

Local

Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas (Rua da Bahia, 2244 – Lourdes)

(31) 3516-1360 / minastenisclube.com.br/cultura

Data

11 de novembro (terça-feira)

Horário

20 horas

Classificação

Livre

Ingressos

R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia) nas bilheterias do teatro e Sympla.

https://bileto.sympla.com.br/event/111956/d/343655/s/2329011

Produção e Comunicação: Alves Madeira Comunicação e Produção

REALIZAÇÃO: Centro Cultural Unimed-BH Minas