João Paulo – Divulgação.

Entrevista com João Paulo Pimenta acontece no dia 29/07 e integra a programação do projeto “22 Entrevistas no Bicentenário da Independência”

 

O projeto especial “22 entrevistas no Bicentenário da Independência”, realizado pela Academia Mineira de Letras, promove debate sobre “A independência do Brasil e a América Espanhola”. O presidente da AML, Rogério Faria Tavares, entrevista o historiador e professor João Paulo Pimenta em vídeo transmitido no dia 29 de julho, às 19h30, no YouTube da AML.

O evento acontece no âmbito do Plano Anual de Manutenção AML (PRONAC 203709), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e duzentos médicos cooperados e colaboradores – e da CEMIG. Copatrocínio da Tambasa.

Em entrevista ao presidente da Academia Mineira de Letras, Rogério Faria Tavares, o professor João Paulo Garrido Pimenta, titular e livre-docente da USP, analisa com detalhes o que se passava no mundo no final do século XVIII, com a expansão da Revolução Industrial e a maior difusão dos ideais iluministas.

Tais valores influíram fortemente sobre a Cultura política da época, levando ao que o professor chamou de ‘experiência revolucionária moderna’, de que são exemplos a Independência dos Estados Unidos, em 1776, e a Revolução Francesa, de 1789.

A expansão napoleônica na Europa também é examinada com detalhes durante a entrevista, sobretudo nas suas consequências sobre Espanha e Portugal. A Revolução de Cádiz, de 1812, uma reação espanhola contra os franceses que ocupavam o território espanhol, também foi comentada, especialmente pela sua repercussão em solo português.

Os processos de independência da América Espanhola são abordados com minúcia por João Paulo Garrido Pimenta, que se deteve sobre o que se passou no México, no Peru, na Venezuela, na Argentina e no Uruguai. Ao contrário do que pensam muitos historiadores, o professor considera os processos da América espanhola muito ligados ao que se passou no Brasil, a ponto de cunhar a expressão “a experiência revolucionária hispano americana”, por meio da qual estuda os seus aspectos comuns.

Na entrevista, João Paulo Garrido Pimenta ainda comentou sobre três de seus livros: “Estado e Nação no fim dos Impérios Ibéricos no Prata (1808- 1828); “A independência do Brasil e a experiência hispano-americana (1808-1822)” e “Tempos e Espaços das Independências – a inserção do Brasil no mundo ocidental (1780 – 1830)”.

Além disso, analisa como o fim da censura régia, em 1821, e a expansão da imprensa, no mesmo ano, foram fundamentais para ampliar o espaço público de discussão política e para formar o que hoje chamamos de opinião pública. Jornais como a “Gazeta do Rio de Janeiro” e o “Correio Braziliense” são especialmente referidos pelo professor.

O bicentenário da Independência do Brasil será celebrado em 2022. Considerando a importância da data, a Academia Mineira de Letras preparou uma programação de um ano e meio para falar sobre o assunto. O projeto “22 entrevistas no Bicentenário da Independência” conta com bate-papos conduzidos pelo presidente da AML, Rogério Faria Tavares, e convidados que são referência nos assuntos abordados. As transmissões serão pela plataforma Zoom e poderão ser acompanhadas pelo YouTube da AML.

Além das palestras on-line inéditas que integram a programação 2021, a Academia Mineira de Letras disponibiliza mais de 200 palestras já realizadas para que o público possa ver e rever.

 

Sobre o entrevistado:

João Paulo Pimenta é Mestre e Doutor em História. Professor do Departamento de História da USP desde 2004. Foi Professor Visitante do Colegio de México, da Universitat Jaume I (Espanha), da PUC-Chile, da Universidad Andina Simón Bolivar (Equador) e da Universidad de la Republica (Uruguai).

Entre 2018 e 2020, foi Chefe do Departamento de História da USP. Bolsista de Produtividade do CNPq, estuda o Brasil dos séculos XVIII e XIX, as Independências do Brasil e da América espanhola, a questão nacional, e a história do tempo histórico. Autor de oito livros traduzidos e editados em seis países, além de cerca de oitenta artigos acadêmicos e de divulgação científica.

 

SERVIÇO:

Palestras virtual “A independência do Brasil e a América Espanhola” – com João Paulo Pimenta

Data: a partir de 29 de julho, às 19h30

Acesso: Youtube.com/c/AcademiaMineiraDeLetras

 

Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos visando ampliar o acesso à cultura, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, valorizar espaços públicos e o meio ambiente e contribuir com a formação para a cidadania. É responsável pela realização do Programa Sociocultural Unimed-BH que, ao longo de sua história, destinou cerca de R$140 milhões ao setor cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e da Lei Federal de Incentivo à Cultura, gerando milhares de postos de trabalho, impulsionados pelo patrocínio de mais de 5.200 médicos cooperados e colaboradores. Anualmente milhares de pessoas são alcançadas por meio de projetos de cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Neste ano, todas as iniciativas do Instituto celebram os 50 anos da Unimed-BH. Saiba mais em www.institutounimedbh.com.br.

 

Cemig

De onde vem a nossa força?

A Cemig, maior patrocinadora cultural de Minas Gerais, acredita na importância e na valorização da arte e da cultura para o desenvolvimento humano, econômico e social de uma população como possibilidade do alcance de um futuro melhor para as novas gerações.

A preocupação da empresa em promover a socialização e a democratização do acesso aos bens culturais do estado se baseia principalmente no compromisso da Cemig com a transformação social e inclusão, uma oportunidade de dialogar e trazer melhorias para a comunidade.

Nossa força também vem da cultura. Saiba mais em www.cemig.com.br