O primeiro mês da Campanha Estadual de Multivacinação de São Paulo mostrou que a cada dez crianças e adolescentes, seis estavam com as carteirinhas de imunização desatualizadas. Entre os menores de um ano, a proporção é de oito a cada dez com caderneta incompleta.
Para ampliar as coberturas e a proteção dos menores, a Secretaria de Estado da Saúde prorrogou a campanha até 30 de novembro. Assim, pais e responsáveis têm até o final do mês para levar aos postos as crianças de todas as faixas etárias e adolescentes com até 15 anos de idade e verificar a necessidade de atualização da caderneta.
No decorrer de outubro, primeiro mês de vigência da campanha de 2021, 840.950 crianças e adolescentes compareceram aos postos. Destas, 502.721 precisaram receber ao menos um tipo de imunizante, o que representa 59,8% do público que aderiu à iniciativa.
Do público total, 231.313 eram bebês com menos de um ano, sendo que 192.411 (83,2%) precisaram receber alguma vacina pendente do calendário de vacinação para essa idade.
Já na faixa etária de 1 a 4 anos de idade, 241.065 crianças compareceram para avaliação da situação vacinal e 131.438 (54,5%) foram vacinadas. O melhor status vacinal, mas ainda aquém do necessário, está no grupo de 5 a 14 anos de idade. Nesse grupo, o comparecimento foi de 368.572 pessoas, das quais 178.872 (48,5%) tinham alguma vacina pendente.
Os pais ou responsáveis devem levar os menores a um dos mais de 5 mil postos de saúde localizados nos municípios de São Paulo com a carteira de vacinação em mãos para que um profissional avalie quais doses precisarão ser aplicadas, tanto para eventual situação de atraso, falta ou necessidade de reforço.
Em situações de perda da caderneta de vacinação, a recomendação é de que os pais ou responsáveis compareçam ao mesmo posto de saúde onde vacinaram as crianças anteriormente, para que seja possível consultar quais doses já foram aplicadas na ficha de registro arquivada na unidade.
Covid-19
A vacinação contra a covid-19 para adolescentes entre 12 e 15 anos de idade, inseridos na campanha, pode ocorrer concomitantemente com a aplicação de outros imunizantes.
As salas de vacinação seguem os protocolos de prevenção, com organização do ambiente para evitar aglomerações, distanciamento entre mesas e profissionais e pacientes, além da disponibilização de álcool para higienização das mãos.
Os profissionais estão orientados a fazer triagem com identificação de paciente com sintomas respiratórios, como tosse, coriza e falta de ar. Os que apresentarem apenas tosse ou coriza poderão receber a vacina, com a orientação para procurar um serviço de saúde.
A mesma recomendação é dada aos que apresentarem febre ou mau estado geral, e neste caso a aplicação da vacina precisará ser reprogramada até a recuperação do quadro clínico.
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